NÃO VENDEMOS LENÇOS, NEM TEMOS UMA BOLA DE CRISTAL, MAS QUEREMOS FACILITAR O FUTURO!

Sei que não surpreenderei se começar por dizer que estamos a viver um momento com características muito específicas e completamente imprevisíveis há 6 meses.

De um momento para o outro todos os planos foram postos em causa e sobretudo revelam-se inadequados face à nova realidade, gerando convulsão profunda nos mercados.

Turismo, transportes e restauração foram os primeiros setores a serem afetados pelas restrições à mobilidade nacional e internacional.

O sentimento de incerteza e a progressiva alteração das rotinas quotidianas contribuíram para que, de seguida, as vendas de outros setores diminuíssem de forma abrupta.

Apenas o retalho alimentar e o setor da saúde ainda não contraíram de forma relevante por efeito das necessidades de abastecimento compulsivo dos agregados familiares.

Novas Realidades … Novas Descobertas

A experiência acumulada ao longo dos anos permite-nos concluir que os hábitos de consumo em Portugal acomodam-se em estágios por ciclos, tendencialmente estabilizados, quebrados por acontecimentos de rutura.

Estamos, no nosso entender, num momento de rutura que implica resposta adequada por parte das empresas.

Este momento da vida, com forte incerteza e significativas restrições sociais está a ser definido por jornadas de compra caraterizadas por corridas (e mesmo sprints!) por parte dos clientes, requerendo uma elevada agilidade.

No primeiro momento, o instinto de sobrevivência levou os clientes para a corrida da prevenção orientada para produtos de saúde e higiene. De seguida, surgiu a necessidade de isolamento e com isso a corrida de abastecimento orientada para os produtos essenciais.

No momento atual, a intensificação das medidas de retenção em casa está a desencadear a corrida da conveniência: materializada através da compra online.

A Corrida Das Empresas Também Já Começou!

Ainda que a diminuição nas vendas seja muito significativa em (quase) todos os setores, algumas empresas não param porque entendem que a solução consiste em enfrentar a crise e acelerar quando outras estão a recuar, nomeadamente para criar desde já, condições favoráveis para o momento de recuperação.

A primeira corrida das empresas consistiu no reforço da confiança, evidenciado através da corrida da comunicação, consubstanciada em campanhas orientadas para reforçar as ligações emocionais com os clientes. Simultaneamente ativaram todo o ecossistema operacional e de comunicação para divulgar informação pertinente e projetar eficácia, reforçando o posicionamento enquanto marcas aliadas dos clientes.

Parte das empresas também já desencadearam a corrida da desmaterialização da venda através da ativação e/ou reforço do canal online.  Para a maioria das empresas, com exceção dos “pure e-sellers”, este canal configurava uma alternativa para obter receita incremental, passando neste momento a exercer um papel mais relevante.

Tal ocorre por dois motivos: por um lado as empresas necessitam de escoar os stocks existentes nos canais físicos que não podem ser acedidos pelos consumidores e, por outro lado, porque os consumidores que (ainda) não sentiam confiança passaram, nas últimas semanas, a perspetivar este canal como alternativa para assegurar a satisfação das suas necessidades.

É consensual que no futuro próximo ocorrerão transformações indeléveis nos diversos setores, em todas as empresas, nas relações e nas pessoas. Neste momento não há como prever o futuro mas não adianta limpar as lágrimas. Importa continuar a despistar oportunidades!

No IMR estamos sempre à procura de olhar positivo e proactivo para os setores dos nossos clientes e por isso vamos insistir em encontrar soluções, não para vender lenços, nem para prever o futuro, mas para o tornar mais favorável para todos.

Mantemos o nosso propósito firme com o intuito de, à medida das nossas capacidades, contribuirmos para a otimização das propostas de valor dos nossos clientes.

Para si em concreto, reafirmamos o compromisso de estar ao seu lado em tudo em que pudermos ser úteis. Conte connosco para ultrapassar este momento crítico e caótico. Nós também contamos consigo.